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Redes Sociais a nova análise do Comportamento Sócio e Econômico
13/04/12, 16:19 | |
Pesquisa da Hi-Mídia realizada em parceria com a M.Sense
mapeia o comportamento dos usuários de redes sociais no Brasil e as diferenças
de postura e expectativa em cada uma.
Enquanto a maioria acessa Facebook para falar com amigos e
família e quer se relacionar com conteúdo das marcas, o Twitter é utilizado
para atualização de notícias e seus usuários esperam descontos e promoções.
As redes sociais estão mais presentes no cotidiano de seus
usuários e são fortes mobilizadores de causas e tendências. Para saber como o
internauta se utiliza de cada uma delas, a Hi-Mídia, maior rede de verticais
premium do país, pertencente à holding digital do Grupo RBS, e a M.Sense,
empresa especializada em pesquisa de mercado digital, realizaram um estudo em
que mapeiam o comportamento do usuário de redes sociais no Brasil. Foram
ouvidas 484 pessoas em todo o país.
Entre os entrevistados, 95% dos respondentes utilizam redes
sociais. A rede mais acessada é o Facebook, ficando o Orkut na segunda posição.
Acessado por 86% dos entrevistados, o Facebook tem forte
apelo para comunicação com amigos e familiares, segundo 81% de seus usuários.
Já o Twitter, acessado por 32% dos pesquisados, tem como principal objetivo a
atualização de notícias e acontecimentos para 58% dos entrevistados que possuem
conta. As demais redes aparecem com percentuais menores de acesso, com 33% para
o Google+, 22% para Linkedin e 16% para o Badoo e 10% para o Sonico. Uma
parcela considerável dos pesquisados, 63%, afirmou ainda usar o Orkut.
A pesquisa aponta ainda que a frequência de uso e o local de
acesso variam de acordo com a ferramenta. O acesso domiciliar é o mais comum entre
todas as redes, variando de 83% a 93% de acordo com cada uma delas. Já no
trabalho, 35% dos usuários de Facebook, 37% dos cadastrados no Twitter, 40% dos
que possuem Linkedin e 22% das pessoas que têm Orkut disseram acessar suas
contas.
Os usuários de Facebook ganham também no quesito mobilidade.
Dos pesquisados que afirmaram possuir conta na rede, 23% acessam via celular ou
outro dispositivo móvel, contra 25% do Twitter, 15% do Linkedin e 12% do Orkut.
O tempo que os internautas passam conectados também varia. Cinquenta e sete por
cento dos usuários de Facebook acessam suas contas mais de uma vez por dia e
20% disseram ficar conectado o dia todo. Com assinantes menos assíduos, o
Twitter possui 12% dos usuários conectados o dia todo e o Linkedin, apenas 6%.
A pesquisa avaliou ainda a interação do usuário com marcas
no Facebook e no Twitter. No primeiro, 57% dos usuários curtem alguma marca e
buscam novidades sobre elas. Já no Twitter, a busca é sobre melhores
oportunidades de compra e descontos. Entre os entrevistados, 57% curtem no
Facebook alguma marca, sendo a Nike a marca mais citadas e 73% comentam sobre
suas compras quando são surpreendidos tanto positivamente como negativamente. O
uso das redes para comentar sobre compras é elevado (65%) e não se restringe às
reclamações ou elogios a determinada marca.
As redes sociais devem ter papel relevante durante o ano de
2012 no que se refere a discussões políticas e nas eleições: 56% concordam que
existe influência dos comentários nas redes sociais em assuntos sociais e
políticos para abaixo assinados, mobilizações em prol de uma causa e eleições
em 2012.
No Twitter, 55% dos entrevistados disseram apenas observar o
que acontece na rede e apenas 25% disseram valorizar o número de seguidores e
32%, os retweets. A pesquisa apontou ainda que 60% dos assinantes usam a rede
como forma de discutir assuntos sociais e políticos, contra 56% do Facebook. E
61% acreditam que o Twitter pode influenciar em um possível
contato profissional, frente a 56% dos usuários do Facebook.
Outro ponto avaliado pela pesquisa foi a geração de conteúdo
e o status social. O estudo identificou que 53% dos usuários de Facebook
compartilham e interagem com os conteúdos publicados, além de valorizar muito
este tipo de ação. Dentre os entrevistados, 48% afirmaram gostar de ser
marcados em fotos, embora 50% se incomode em receber posts irrelevantes. A
segurança também foi fator apontado pelos entrevistados e 40% deles disseram se
sentir expostos na rede social.
Press\Image Inpress
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