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Pessoas mais velhas que querem continuar morando sozinhas contam com ajuda

de profissionais para atividades que não poderiam executar por conta própria

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia

e Estatística) a expectativa de vida dos brasileiros tem aumentado

significativamente. Em pesquisa divulgada em dezembro último, o Instituto

revelou que em 2009 o indicador chegou a 73,1 anos. Há uma década, a

expectativa média era de 70 anos.

Até então era comum que ao envelhecer as pessoas fossem morar com seus

filhos ou em asilos e casas de repouso. Atualmente, muitas optam por

continuar vivendo em suas casas o máximo que puderem. Para isso elas

perceberam a necessidade de contar com alguém para ajudar com as tarefas do

dia a dia quando tenham alguma limitação, para acompanhá-las em consultas

médicas, em compras no supermercado ou quaisquer atividades que elas não

possam ou não queiram realizar sozinhas ou que naquele momento não tenham

uma pessoa da família disponível para ajudar.

Diante desta realidade surge um novo profissional: o cuidador.

Diferentemente do trabalho de enfermeiros, os cuidadores auxiliam os idosos

que não necessariamente estejam com a saúde debilitada. Eles realizam

atividades que vão desde cuidados com a higiene, como banhos, a atividades

de socialização e auxílio para locomoção, companhia para passeios e até

ajuda na administração da casa, como limpezas leves e verificar se faltam

alimentos na dispensa.

Este tipo de serviço é procurado tanto pelos idosos quanto por seus

familiares, especialmente os filhos que se preocupam com a segurança e bem

estar de seus pais, mas que nem sempre podem estar presentes por falta de

tempo. "Eu pessoalmente passei a entender os desafios de cuidar de uma

pessoa mais velha quando enfrentei a situação em minha família", revela

Eduardo Chvaicer, presidente da Right at Home no Brasil. "Os idosos e suas

famílias estão buscando serviços que lhes permitam permanecer em um ambiente

familiar e confortável pelo maior tempo possível", acrescenta Chvaicer.

Fonte Tino