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Mitos e verdades para o varejo a verdade vai além
03/08/10, 18:26

Varejo é barriga no balcão!

Verdade, desde que a rede seja composta por uma ou poucas lojas. Na medida em que a rede de lojas cresce, a barriga no balcão impede que se tenha a visão do todo, dificultando tremendamente os processos de gestão comercial. E se o crescimento da empresa alcança novas regiões, com distâncias geográficas crescentes, a complexidade das operações cresce junto, principalmente em relação às mercadorias...

Estoque é investimento!

Verdade, em ambientes altamente inflacionários. Para economias estáveis, o dito deveria ser outro: "estoque bom é aquele que deixa saudade!”. Infelizmente, conforme abordado em artigo recente de Alexandre Horta aqui neste espaço, parece perdurar a visão esperançosa de que altos níveis de estoques vão garantir sucessos de vendas. E os inventários vão descobrindo mercadorias fossilizadas, estocadas há dois, três, quatro anos...

O olho do dono é que engorda o gado!

Verdade, se você é dono de um único boi. E assim deseja permanecer. Esse ditado é seguido à risca por diversas empresas de varejo, principalmente na área de compras. A justificativa se ampara em lendas urbanas como a de que só o dono é confiável (como se não houvesse problemas familiares); que somente o dono pode dar credibilidade às negociações (como se o conceito de delegação não existisse); ou ainda que ninguém tem o tino comercial do dono (também conhecida como Síndrome da Mão de Deus). Basta olhar para as redes de varejo que cresceram e se tornaram empresas de verdade, e não apenas negócios tratados como meio de vida. Via de regra, essas empresas possuem executivos de mercado competentes e estruturas de governança para assegurar que o seu futuro não dependa somente de quem está ali para engordar o boi...

Em time que está ganhando, não se mexe!

Verdade, se você deseja somente uma vitória temporária. O momento mais adequado para mexer em um time é exatamente quando ele está ganhando, quando é possível analisar a situação com mais tranquilidade e tomar decisões sem atropelos. Quando o time está perdendo, mexer não é mais uma opção: passa a ser necessidade. Com isso, a pressão por mudanças compromete a serenidade para os ajustes demandados. Basta observarmos um campeonato de futebol. Onde é mais tranqüilo proceder mudanças: nos primeiros colocados da tabela ou nos lanterninhas? Principalmente nas áreas de operações, como compras e logística, esse ditado mantém os resultados de curto prazo, mas limita a sustentação de resultados de longo prazo. Alguns estudiosos chamam isso de "armadilha da competência”, ou a tendência a manter e repetir continuadamente as decisões que, no passado, deram resultados positivos...

Farinha pouca, meu pirão primeiro!

Verdade, se você não pretende comer pirão com aquela pessoa novamente. Apliquemos esse ditado à área de compras das empresas varejistas, onde ocorrem diariamente vários processos de negociação. Em ambientes altamente competitivos, parece certo que para uma das partes se dar bem, a outra parte, necessariamente, tem que se dar mal. E entram-se em batalhas cansativas, onde ambos tentam garantir o seu pirão, independente de quanto vai sobrar para o outro (se sobrar). Mas o que temos observado é que os processos de negociação nessa área têm sido mais cooperativos que competitivos, buscando-se assim maior longevidade na relação comercial. Tem-se reduzido o volume de fornecedores, justamente para fortalecer as relações com aqueles com os quais vale a pena trabalhar. Assim, pode-se obter maior equilíbrio de forças nas negociações, oportunidades de melhorias e ganhos bilaterais. Obviamente, sem perder de vista que o maior beneficiado deve ser o consumidor. Tudo isso parece fazer crer que, mesmo quando a farinha é pouca, vale à pena dividi-la...

Casa de ferreiro, espeto de pau!

Verdade, para as redes que são negócios e não empresas de verdade. Por vezes, abusa-se desse ditado. É frequente que o ambiente e os produtos oferecidos aos clientes não reflitam a estrutura interna da empresa aos seus funcionários. Alegações como controle de custos e cultura econômica, dentre outras, criam a base para que esse ditado seja tão amplamente praticado. Mesmo redes que comercializam produtos e serviços de alta tecnologia, por vezes possuem sistemas de informação totalmente defasados, rodando em plataformas obsoletas. Isso gera uma economia somente na aparência, pois a perda de produtividade das equipes raramente é aferida. Nas empresas varejistas de verdade, a estrutura interna é tão valorizada quanto aquela oferecida aos clientes, principalmente os sistemas de informação, que são a base para a produtividade. E isso não é feito por mero status corporativo, ou para impressionar. É que as empresas de verdade sabem que seus funcionários também são seus clientes...

Fonte Ivan Corrêa

 

Colaboração DFREIRE

Categoria: Biblioteca Angel News | Adicionado por : netoangel | Tags: gs&md, Marketing, varejo, distribuição.
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