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27/01/10, 15:49 | |
Com maior incidência no verão, a transpiração excessiva afeta a auto-estima e a qualidade de vida da população Para algumas pessoas, o aumento da temperatura no verão é sinônimo de alegria e diversão. Para outros, a chegada do calor pode representar incômodo e aflição. É o caso de quem sofre com o suor excessivo, a chamada hiperidrose - distúrbio que afeta mais de 176 milhões de pessoas no mundo, segundo a Sociedade Internacional de Hiperidrose (IHS – sigla em inglês). Os portadores dessa disfunção sofrem com a transpiração excessiva e constante em algumas regiões do corpo como a palma das mãos, a planta dos pés e as axilas. Além do incômodo causado pela transpiração excessiva, ainda precisam lidar com o constrangimento social, como por exemplo, o receio de cumprimentar as pessoas, a presença de marca de suor nas roupas, a necessidade de trocar as peças duas ou três vezes por dia etc. Usualmente acomete homens e mulheres, registrando os primeiros sinais na infância ou no início da adolescência. "Quem sofre de hiperidrose transpira quatro a cinco vezes mais que o normal para manter a temperatura do corpo, podendo ter esta situação potencializada em situações de estresse emocional, nervosismo e ansiedade”, explica a dermatologista Dra. Denise Steiner, especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Pesquisa realizada pela IHS mostrou que 63% das pessoas com excesso de suor são infelizes e deprimidas, comprometendo a qualidade de vida e a auto-estima dos pacientes. O simples gesto de dar as mãos a alguém ou qualquer outro contato físico pode se transformar em uma situação de constrangimento e desconforto. Suor sob controle com aplicação de toxina botulínica tipo A Um dos métodos de tratamento mais utilizados para esta condição é a aplicação da Toxina Botulínica tipo A, uma substância utilizada na Medicina desde os anos 80. O procedimento é simples, rápido, pouco invasivo e realizado em consultório médico por meio da injeção intradérmica da substância diretamente na área acometida. "No caso da Hiperidrose, quando injetada superficialmente sob a pele, a toxina botulínica tipo A atua nas glândulas sudoríparas, bloqueando a liberação da acetilcolina nestas glândulas, o que reduz a produção de suor”, explica a médica. A duração do efeito da toxina botulínica tipo A, quando utilizada para o tratamento da Hiperidrose, é de aproximadamente de 9 meses, dependendo da área tratada, dosagem de tratamento e metabolismo do paciente. Após este período, uma nova aplicação pode ser indicada. Na região da axila o tratamento é praticamente indolor, podendo ser realizado somente com o uso de cremes anestésicos locais. Para a aplicação na palma das mãos, para aliviar o desconforto da aplicação, o uso de técnicas anestésicas podem ser requeridas. Outra opção de tratamento é a cirurgia de remoção das glândulas sudoríparas das áreas afetadas, e também a cirurgia que secciona o nervo que liga o sistema nervoso central à glândula. Além de ser um método cirúrgico e, portanto mais invasivo, pode ocorrer o chamado suor compensatório, ou seja, o paciente deixa de suar na região tratada e transpira mais em outras áreas, como costas, abdômen e pernas. Medicamentos e antitranspirantes também podem ser indicados pelos médicos para solucionar casos menos graves. É importante destacar que o tratamento mais adequado para cada caso deve ser discutido e avaliado por um médico especializado, conforme as necessidades e expectativas do paciente. Fonte e foto Burson-Marsteller
– Agência de Comunicação Allergan para a América Latina | |
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