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GRAVATAS ERMENEGILDO ZEGNA
| 03/08/11, 21:29 | |
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O uso de lenço com um nó criou fama no pescoço de Luis XVI,
na França. Na Itália de hoje, a Ermenegildo Zegna produz, uma
a uma, gravatas de seda destinadas a clientes de 86 países
Datam da Roma Antiga os primeiros registros do uso de
acessórios de tecido no pescoço, mas foi no século 17,
com Luis XIV, que as gravatas conquistaram o status de
peça essencial do guarda-roupas dos
nobres. Soldados croatas a
serviço do rei francês usavam um tecido em volta do pescoço
para se diferenciar no campo de batalha. Quando retornaram
vitoriosos a Paris, o monarca passou a usar um lenço com um
nó, criando assim aquele que até hoje é um ícone no vestuário
masculino em todo o mundo.
Na centenária marca de luxo Ermenegildo Zegna, essas peças
são hoje produzidas com delicadeza e refinamento perceptíveis
aos olhares e toques mais exigentes. Todas as gravatas Zegna
são feitas na Itália, uma a uma, cortadas, preparadas e finalizadas
à mão. Os tecidos são os mais sofisticados: seda pura da
China, ou seda mesclada com algodão egípcio, linho ou cashmere da
Mongólia.
A cada estação do ano, equipe exclusivamente dedicada à
criação de mais de mil modelos de gravatas da marca une-se à outra,
ocupada unicamente com a criação e a seleção de cores.
Juntas, as duas garantem que a palheta de cores e o espírito de cada
coleção dessas peças reflita a tríade de essência Ermenegildo
Zegna: tradição, qualidade e inovação. Depois disso, inicia-se a
estamparia ou tecelagem criada por primorosos
estilistas.
Essas gravatas de seda têm tecelagem e tingimento
exclusivos, personalizando o visual
único dos tecidos da marca. Urdumes
coloridos, utilizados para cada padronagem, compõem-se de
mais de quatrocentos filamentos por polegada, somando mais de 20
mil fios no tear, o que assegura a ímpar qualidade dos
tecidos das peças da marca italiana.
As gravatas estampadas Zegna são criadas por precisos
processo de silkscreen. Combinando tinturas tradicionais para a seda
com pigmentos e camadas metálicas e verniz, chega-se a
estampas com peculiares dimensões e profundidade. Nas cores, o nível
de detalhamento e meticulosidade resulta do uso de até oito
telas de cor por estampa.
Passo a passo na feitura das gravatas Ermenegildo
Zegna:
Modelagem:
A modelagem é feita exclusivamente com seda Ermenegildo
Zegna.
Os moldes são cortados no viés de 45 graus do tecido,
garantindo ausência de distorções e máxima resistência da gravata
finalizada.
As peças da gravata (blade, tail, tassel e a presilha, ou
loop) são cortadas individualmente e depois unidas por costura.
Forro:
Aplica-se um forro natural de lã e algodão que dá gravata um
"efeito memória”, permitindo-lhe retomar sua forma original, depois
do uso.
O toque final perfeito é dado, com a marca Cimosa (orla do
tecido) na ponta mais larga da gravata.
Costura:
As peças são dobradas, afixadas umas às outras e costuradas
de uma extremidade à outra com um único fio de algodão, ao
longo da emenda vertical.
Uma alça adicional de fio de algodão é deixada no interior
da gravata, próxima à sua ponta estreita, depois de se costurar a
emenda vertical central, reduzindo assim a tensão exercida
no tecido ao se fazer ou desfazer o nó da gravata.
Um ponto de acabamento, o punto asola, é aplicado a cada
extremidade de gravata. Esse ponto é sinônimo da elegância da
alfaiataria Ermenegildo Zegna.
A presilha é então costurada na face posterior da gravata,
para que as duas pontas mantenham-se juntas quando a gravata for
usada.
Acabamento:
A gravata acabada é passada através de um tecido e ganha seu
formato definitivo.
Destinada às lojas e aos clientes Ermenegildo Zegna no mundo
todo.
Press/ Ermenegildo Zegna
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