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Já estava na hora do setor imobiliário também mudar
20/04/10, 17:11

Alguns segmentos da economia se mantêm há décadas sem apresentar nenhuma mudança significativa na forma de atuar e atender o consumidor, fato muito comum nas áreas de veículos e imóveis. São setores que até poucos dias atrás pareciam arraigados, sem novidades, condenados às velhas práticas por muitos e muitos anos.

 

Isso começa a mudar. Em parte por conta da mudança de hábitos, por outro lado, porque o setor imobiliário no Brasil passou a ser uma alternativa para empreender; logo, é preciso correr para não ser tragado pela concorrência.

 

Principalmente em 2009, a explosão desse setor acabou causando uma série de modificações perceptíveis, em que pudemos observar a onda de novos negócios surgindo, tentando abocanhar uma fatia do promissor negócio. O fenômeno foi noticiado exaustivamente.

 

Mas o que fazer com a velha forma de vender ou locar imóveis? Jogue fora. Isso mesmo. Estamos em uma estrada sem volta, é impossível virar os olhos à tecnologia, ao que há de mais moderno nos dias atuais, não dá para ficar inerte e já não era sem tempo.

 

O franchising brasileiro foi o setor que mais cresceu ano passado, com um faturamento de R$ 63 bilhões, um crescimento de 14,7% em relação ao ano anterior. Foi também o setor de franquias o primeiro a despertar o interesse do setor imobiliário no Brasil como alternativa ao crescimento de seus negócios.

 

Segundo dados da Secovi-SP, entre novembro e dezembro, foram lançadas 10.142 moradias, volume superior à soma dos sete primeiros meses de 2008, que atingiu 9.753 unidades. A entidade aponta que o setor imobiliário será um dos mais promissores em 2010 e deve crescer até 10%.

 

Olhando para esses números, tendo em vista um cenário favorável, em que as pessoas acreditem que as condições permitem olhar para o mercado imobiliário com grande potencial, resta saber quais serão as opções adequadas para alinhar o sonho do negócio próprio ao bom momento desse segmento.

 

Um bom começo é não cometer erros primários. Em um ramo onde 47% dos clientes desistem da compra de um imóvel pela falta de estrutura do estabelecimento ou pelo mau atendimento, ferramentas como gestão da loja, suporte, marca conhecida, manutenção, crescimento da carteira de clientes entre outros, são decisivas para reter ou não o cliente.

 

Entender as necessidades de seu cliente. É uma diretriz simples, mas que ainda hoje resiste diante do arcaico paradigma que vigora: "se eu tenho esses imóveis cadastrados, são eles que vou ter de vender para os clientes”. De outra forma, podemos dizer que "não interessa o que o cliente deseja e sim o que eu tenho para vender”.

 

Essa cultura fez dos corretores de imóveis seres quase odiados por muitos clientes, pela insistente forma de apresentar imóveis totalmente fora de seus desejos.

 

Surge agora no mercado brasileiro uma nova forma de se trabalhar esse segmento. Vamos imaginar o novo cenário: em vez de focar somente os imóveis disponíveis, o foco se direciona exclusivamente às necessidades dos clientes. Sim, um banco de dados com valores inversos, onde o que está em questão é o perfil, o desejo de obter o casa dos sonhos de acordo com as necessidades do contratante. Você não acredita? Garanto que isso já é possível. Os corretores da Re/Max, maior rede imobiliária do mundo têm esse conceito muito bem delineado. Seus corretores sabem que um eficiente banco de dados tem que levar em conta as vontades de seu cliente e só então é possível partir para o segundo passo, que é a disponibilidade do imóvel.

 

Ao contrário das tradicionais imobiliárias, onde os corretores competem entre si, a parceria entre todos os profissionais da rede visa ao compartilhamento dessas informações. Todos estão habilitados a vender todos os imóveis e todos acabam sendo comissionados sobre os imóveis que foram por eles cadastrados, ou seja, cada corretor possui uma rede de profissionais trabalhando em regime de economia de escala e altos volumes de negócios.

 

Além disso, os corretores e donos de imobiliárias podem contar com um sistema ultrapotente e moderno de gerenciamento de suas vendas e são identificados por meio minissites próprios e dezenas de outras facilidades, incluindo uma enorme gama de cursos de especialização.

 

Quer ver outra dinâmica do formato da Re/Max? Se um corretor numa cidade do interior de São Paulo precisar atender um executivo que vai se mudar para outro país, essa venda poderá ser feita facilmente pelo sistema de gerenciamento da rede.

 

A marca norte-americana, responsável por essa revolução no mercado imobiliário, foi formatada para as condições brasileiras e dentro das normas do sistema brasileiro de franchising. Seu processo de expansão consiste na abertura de novas unidades em todo o Estado de São Paulo. É uma grande oportunidade para investidores, corretores e donos de imobiliária, que poderão aderir a esse sistema.

 

Bom para todos e uma boa oportunidade de se trazer tecnologia diferenciada, além é claro de bons negócios para toda a região paulistana, em especial o interior do Estado que conta com planos audaciosos de expansão.

 

 

(*)- Mais informações:  Vecchi Ancona Consulting, Paulo Ancona Lopez -  paulo@vecchiancona.com.br 

 

Fonte DFreire

Adicionado por : netoangel | | Tags: mudar, franchising, setor, imobiliário
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