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27/01/10, 14:04 | |
Nativos digitais são pessoas que conhecem profundamente o uso das novas tecnologias. Geralmente, nasceram nos anos 90 e cresceram rodeados por computadores, internet, celulares, etc., porém, o termo engloba qualquer indivíduo que interage de forma natural com a tecnologia, independentemente da idade. Como denominação complementar, chama-se de imigrante digital às pessoas não educadas no ambiente tecnológico, mas que foram se adaptando a essas inovações, enquanto que aquelas que não têm nenhuma intimidade com as novas tecnologias são conhecidas como analfabetas digitais. Atualmente, como a grande maioria dos nativos digitais ainda está na faculdade ou no colégio, existe um grande debate sobre os métodos e a forma de educação para esses estudantes, já que muitos dominam as novas ferramentas tecnológicas melhor que seus próprios professores (um exemplo da chamada brecha digital). Mas se dermos um passo além, o que acontecerá nos próximos anos quando esses estudantes entrarem no mercado de trabalho de forma massiva? As empresas estão preparadas para aproveitar o potencial desse novo tipo de profissional? Ou ainda, estão dispostas a realizar uma série de mudanças para se tornarem atraentes para esse novo funcionário? Nas empresas em que os nativos digitais já estão atuando, podem-se notar características diferentes: a percepção da privacidade mudou, pois em muitos casos a identidade pessoal está ligada à informação digital (uso de redes sociais); a forma como realizam seu aprendizado ou a sua formação é mais ágil e normalmente on-line, por isso não entendem o ambiente de trabalho sem ferramentas colaborativas (chat, p2p, blogs, fóruns, wikis, etc.); buscam e precisam de mais autonomia; e por último, possuem um sistema diferente de valores trabalhistas, com mais ênfase na colaboração e na inovação, mas também, visando uma maior capacidade de mobilidade. Muitas empresas ainda estão criando sua identidade corporativa na rede ou no caso das mais avançadas, adaptando-se à chamada web 2.0. No entanto, não podem ficar limitadas a isso, já que devem enfrentar as mudanças (motivadas pelas tecnologias de última geração e pelos novos colaboradores), tanto em nível organizacional como no técnico para não ficarem ancoradas no passado e perderem a competitividade. No que se refere às mudanças no aspecto puramente tecnológico, as empresas devem se perguntar: considerando as ferramentas à disposição dos funcionários, faz sentido manter determinados serviços corporativos? Por exemplo, oferecer uma conta de e-mail corporativo quando todos os colaboradores já possuem contas pessoais e estão totalmente identificados com elas. Se os empregados estão cada vez mais acostumados ao uso dos ambientes virtuais e das ferramentas colaborativas, por que não usá-los de forma efetiva, permitindo reduzir custos em reuniões e em cursos de formação? Se há trabalhadores já habituados ao uso de novos dispositivos móveis, não haveria a possibilidade de implantar soluções de mobilidade e de trabalho remoto? Se pensarmos no terreno organizacional, há que se adaptar a
mentalidade e a filosofia corporativa: as empresas devem se posicionar mais
como redes e menos como hierarquias para poder aproveitar as melhores
características desse novo trabalhador. Um exemplo pode ser encontrado nos
processos de contratação de novos colaboradores. As redes sociais passam a ter
um papel fundamental na seleção de talentos e é nesse ambiente que devem se
mostrar atraentes aos olhos dos novos trabalhadores. Deve-se adotar um modelo
de "empresa Considerando as mudanças educacionais e trabalhistas que os nativos digitais estão causando, as empresas têm que se atualizar e lutar para diminuir a defasagem que existe entre o uso das últimas tecnologias por parte dessa nova geração e o modo de trabalho mais tradicional, uma diferença que repercute na eficiência de todos os trabalhadores. Por Tabatha Dutra Fonte Ketchum | |
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