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2º EXAME FÓRUM e a ponta do Iceberg
31/05/10, 16:20

Em resposta direta às críticas que a política de juros
praticada pelo Banco Central vem sofrendo do pré-candidato à presidência, José
Serra (PSDB), o presidente da instituição Henrique Meirelles, em sua
participação hoje de manhã no 2º EXAME FÓRUM, usou um tom assertivo: "Medidas
voluntaristas do Banco Central não levam aos resultados desejados”. Como
argumento, Meirelles descreveu, desde 2002, a trajetória comparada das taxas Selic e
dos juros reais. "No final de 2002
a
Selic chegou ao patamar máximo, porém a partir desse
marco os juros reais iniciaram sua trajetória de queda”.

O presidente do BC enalteceu a política monetária e fiscal
empreendida em sua gestão. "Ao contrário do que era feito no passado, quando o
normal era apertar a política monetária em tempos de turbulência, o que fizemos
durante a crise foi injetar liquidez.” Em sua apresentação, para ilustrar essa
gestão de crise eficiente, um dos pontos mais reverenciados no segundo mandato
do governo Lula, Meirelles mostrou diversos índices econômicos que constatam
uma recuperação rápida e consistente da economia brasileira. Como destaque está
a taxa de desemprego do IBGE, que ficou registrada em 7,1% no mês de março,
atingindo um patamar inferior ao pré-crise. O crescimento da produção
industrial pelo 15º mês consecutivo e a atração de investimentos estrangeiros
que podem chegar a 20 bilhões de reais a mais que o ano passado também foram
números expostos pelo ministro.

Meirelles ainda previu para 2014 uma redução de 7,5% da dívida
pública líquida/PIB em relação ao ano de 2009. Para o mesmo ano, estimou que
mais 36 milhões de brasileiros adentrarão na classe média  e 14,5 milhões
passarão a viver acima da linha da pobreza.

A atuação do BC foi elogiada pelo economista e presidente da
RGE Monitor, Nouriel Roubini, também presente no evento. "O Brasil é um país
que possui um Banco Central comprometido com a supervisão fiscal e monetária, e
ainda passa segurança em relação a reservas cambiais.” Segundo Roubini, o país
deve reagir bem às últimas ondas de crise que têm varrido a Europa e ameaçado
mercados no mundo todo. "A maior parte dos países em desenvolvimento tem que
lidar com problemas bem administrados pelo Brasil, caso da dívida pública. A
crise que se observa nesses países é uma recessão de balança com excesso de
dívida por parte do setor privado, e a socialização desse prejuízo trouxe um
custo muito alto às economias.”

 

Grécia é apenas a ponta do iceberg

Para Roubini, a tendência de crescimento nos países
emergentes não é um reflexo provisório resultante da crise, mas sim uma mudança
em curso na geopolítica mundial. "Hoje em dia, não faz sentido falar sobre G7.
O G20 está assumindo cada vez mais representatividade, é uma transição que se
consolida para o futuro.” Nesse sentido, a projeção para a economia mundial não
é das mais otimistas. "A Grécia é apenas a ponta do iceberg. Tanto a zona do
Euro quanto os EUA devem se recuperar da crise em formato ‘W’.” Segundo ele, os
países estão numa encruzilhada. "Para sair da crise, os países não podem abrir
mão dos estímulos fiscais, mas ao mesmo tempo possuem dívidas públicas
monstruosas.”

O economista atenta para os problemas de superaquecimento da
economia brasileira. "A política fiscal deve ser severa, o governo pode
controlar crédito para setores que já se encontram aquecidos. Há um risco de
déficit de conta corrente por conta da valorização excessiva do real, o que
demanda mais entrada de capital.”

Sobre o futuro do Brasil, Roubini se mantém otimista, pois
considera-o um país diferenciado em relação aos demais membros do BRIC. "A
estrutura da economia brasileira é diversificada e ainda há a perspectiva do
país expandir sua oferta de petróleo.” Porém, ele mantém reservas quanto à
possibilidade do Brasil manter um crescimento sustentado para um longo prazo.
"O crescimento real do Brasil está projetado para 6,5% em 2010, enquanto o
crescimento potencial está abaixo, em torno de 4,5%. Para que o crescimento
ocorra sem saltos na inflação, esse ritmo deve ser o inverso, mas não é o que
acontece: o Brasil ainda apresenta uma necessidade de reformas para aumentar a
eficiência do governo e diminuir a informalidade da economia.”

 

Fonte RLC Press e foto Cláudio Rossi

Adicionado por : netoangel | | Tags: exame, fórum, Governo
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