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O Mercado do Luxo rumo ao Topo
01/08/10, 18:19

Quarta edição da pesquisa realizada em parceria pela MCF Consultoria e GfK Brasil aponta resultados alcançados em 2009 e perspectivas para 2010

Com um forte crescimento em 2009, o mercado brasileiro do Luxo parece tomar fôlego para fazer de 2010 um ano memorável. O setor, que faturou US$ 6,23 bilhões em 2009 – crescimento de 4% (dólar) e 12% (real) em relação ao ano anterior – deve ampliar seu faturamento em 22% este ano, alcançando o montante de US$7,59 bilhões. É o que aponta o estudo "O mercado do Luxo no Brasil – ano IV”, iniciativa conjunta da MCF Consultoria & Conhecimento e GfK Brasil. 

A pesquisa, que avalia o desempenho do setor no Brasil e mensura suas expectativas de investimento, foi realizada entre janeiro e maio de 2010 considerando uma mostra de 283 empresas que atuam no segmento do Luxo ou Premium no Brasil. Destas 283 empresas, 95 responderam integralmente a Pesquisa.  O estudo também contemplou o consumidor do Luxo e mapeou as preferências e os gostos de 344 consumidores deste segmento no País.

Pesquisa sobre o mercado
Os investimentos no setor cresceram no ano passado, saltando dos US$ 950 milhões alcançados em 2008 para o US$1,24 bilhão em 2009. Em 2010, mesmo com a previsão de um pequeno decréscimo no valor dos investimentos no setor – que passará, segundo a pesquisa, para US$1,21 bilhão –, o mercado de Luxo se mostra muito otimista com a previsão do crescimento acentuado no faturamento. 

Para Antonio Perrella, diretor de Atendimento ao Cliente e Novos Negócios da GfK Brasil, enquanto uma pequena fatia do mercado (3%) ainda acredita que os negócios serão muito afetados pela crise, 67% acreditam que não haverá impacto algum. "E esta avaliação positiva em relação à crise vai além: perguntados sobre o restabelecimento, 79% dos entrevistados afirmaram acreditar na recuperação do mercado após a crise e, destes, 66% disseram acreditar nesta recuperação já em 2010”, ressalta.

Em relação ao futuro, os projetos mais citados foram os de Expansão do Mercado Alvo (33%), Fortalecimento da Imagem/Marca (30%), abertura de lojas próprias (20%) e Gestão de Relacionamento com o Cliente (9%).

Dentre os empresários que planejam investir em expansão, 86% pretendem fazê-lo aumentando o número de lojas próprias, 50% aumentando a participação em multimarcas e 7% em quiosques.

Na avaliação das empresas, excluindo São Paulo e Rio de Janeiro, as cidades mais promissoras para a expansão do mercado do Luxo são Brasília (53%), Porto Alegre (7%), Curitiba (7%), Salvador (6%), Recife (4%), Belo Horizonte (4%) e Ribeirão Preto (3%). Essa promessa de bons resultados justifica o crescimento no número de lojas previsto para 2010. De acordo com os executivos entrevistados, o aumento de unidades será pulverizado entre São Paulo (+54%), Rio de Janeiro (+39%), Brasília (+39%), Belo Horizonte (+31%), além de Porto Alegre, Goiânia, Curitiba e Ribeirão Preto, que reforçam suas respectivas posições como nichos providenciais para o mercado do Luxo.

O perfil do setor
Das empresas estudadas, a maior parte atua no segmento do varejo, com 61%, seguida por serviços (24%) e produção/indústria (15%). Quanto à atuação específica, 26% são do ramo de moda, seguidas por calçados (19%), confecção/vestuário (18%) e perfumaria (17%). Empresas de alimentos, joalheria, automóveis, relojoaria, hotelaria, bebidas alcoólicas, cosméticos e mobília completam os segmentos do mercado de Luxo.

Sobre a atuação das empresas no exterior, 53% responderam que têm presença fora do País, e 39% de seus clientes já realizaram compras da marca fora do Brasil, sendo o preço mais baixo o principal motivador para isso, de acordo com 65% dos entrevistados. A reversão desta realidade renderia 20% a mais no faturamento destas empresas aqui no Brasil e 24% em aumento do quadro de pessoal. Outros fatores que motivam a compra do Luxo longe das fronteiras nacionais são variedade e glamour, com 27% e 11% respectivamente.

Para o setor, a marca considerada benchmark nacional é a Fasano, com 14%, seguida de perto pela Osklen, com 13% e H. Stern, com 9%. O benchmark internacional é Louis Vuitton, com 18%, seguida por Hermès, com 12% e Giorgio Armani, com 5%.

Valores para o cliente do Luxo
Em 2009, o ticket médio de compra por cliente diminuiu em 25% em relação ao ano anterior, caindo de R$3.454,00, para R$2.726,00, e isso mesmo com a movimentação constante das empresas para manter o interesse de seus clientes.

Para Carlos Ferreirinha, presidente da MCF Consultoria & Conhecimento, apesar do forte impacto da crise de 2008, o mercado segue em crescimento acelerado. Já neste ano de 2010, o setor prevê com forte otimismo uma taxa de crescimento de 22%, garantindo a recuperação da atividade em patamares de resultados antes de 2008.

"A crise reduziu o valor do ticket médio, mas nada que gerasse uma preocupação exacerbada para os próximos anos – haverá um ciclo de crescimento vigoroso novamente. O consumidor demonstra o mesmo tipo de atitude positiva em relação ao consumo de Luxo e, inclusive, em relação a sua percepção da atividade. Os consumidores brasileiros se destacam pelo comportamento jovem de consumo e demandam de forma exponencial o relacionamento diferenciado, fazendo com que investimentos em eventos e comunicação sejam predominantes, e pontos de venda e relacionamento físicos aumentarão e se expandirão”, explica Ferreirinha.

Pesquisa sobre o consumidor
Entre os meses de maio e junho de 2010, a quarta edição da Pesquisa sobre o Luxo no Brasil voltou seu foco também para os consumidores deste mercado. O levantamento foi feito pela internet e mapeou diversas informações de comportamento e hábitos de consumo.

Mulheres permanecem como maioria
As mulheres representam a maior parcela entre os compradores de artigos de Luxo. Apenas 42% dos clientes deste mercado são homens, contra 58% de mulheres. Outro predomínio ocorre no Estado de São Paulo, que aumentou sua participação quanto à concentração dos consumidores do Luxo no Brasil. Enquanto em 2008, o Estado acumulava 61% dos consumidores do setor, em 2009 passou a responder por 66% deste público.

A maior parte dos consumidores do segmento (33%) tem entre 26 e 35 anos, enquanto brasileiros entre 36 e 45 anos representam 30% dos clientes. Do total, 47% são pós-graduados e 36% possuem grau universitário de instrução.

Considerando a faixa salarial dos consumidores do Luxo, percebe-se que 45% deles têm renda mensal superior a R$10 mil e que 47% fazem investimentos pessoais de até R$100 mil.

Marcas preferidas
Ao avaliar as preferências e desejos deste público, a pesquisa chegou ao ranking de marcas nacionais e internacionais. A Top of Mind internacional é a Louis Vuitton (30%), seguida pela Hermès (12%) e Chanel (8%). No ranking de marcas nacionais a liderança fica com H. Stern (24%), seguida de perto pela Daslu (20%).

A Louis Vuitton é a mais citada dentre as marcas de fora do País quando se trata de atributos como tradição (27%) e prestigio (22%). No quesito preferência, a Luis Vuitton permanece na liderança (8%), seguida por Hermès, Chanel e Giorgio Armani – empatadas com 6%. Entre as marcas brasileiras, a H.Stern é considerada a de maior Prestígio (26%), Tradição (25%) e lidera a preferência dos consumidores (12%), seguida nos três quesitos pela Daslu.

A pesquisa também aponta que o sonho de consumo dos clientes do Luxo são produtos Chanel (10%) e Hermès (7%) e que os entrevistados gostariam de encontrar no Brasil produtos Prada (5%), assim como Sephora, Manolo Blahnik, Bottega Veneta, Fauchon, Burberry, Chanel, Abercrombie & Fitch Victoria´s Secret (todos com 2%).

Percepção da população geral sobre o Luxo
Para mapear a percepção da população em relação às marcas os serviços de luxo, a GfK também realizou estudo específico. Neste caso foram ouvidas 1000 pessoas, de 12 regiões metropolitanas do País, de todas as classes sociais, homens e mulheres, e com idade acima de 18 anos.

Nessa abordagem a população brasileira destacou a qualidade como principal motivo de atração para comprar uma marca ou serviço de luxo (38%), em seguida está o preço (16%) e o atendimento personalizado (13%).

Quando perguntados sobre qual marca comprariam se fossem adquirir algum produto de uma marca de Luxo, a mais mencionada foi Brastemp com 10%, seguida de Mercedes-Benz e Ferrari com 6% cada. Já na questão sobre Top of mind, a primeira marca que vem à cabeça do brasileiro quando se fala em marcas de Luxo internacionais e nacionais presentes no Brasil, a Ferrari é a mais lembrada com 8%, seguida da Mercedes-Benz com 7%, Brastemp com 4% e BMW com 3%.

Os carros importados são, portanto, os destaques entre a população. Porém, vale ressaltar que ao serem questionados especificamente sobre marca de automóvel de luxo mais lembrada, as posições se invertem, Mercedes-Benz assume a primeira colocação com 16% e Ferrari a segunda, com 13%. BMW mantém a terceira colocação, desta vez com 8%.

Outro ponto interessante na percepção da população está na marca de cosméticos, na qual a Natura é a mais citada com 21%, bem à frente das internacionais Lancôme e Victória Secret, com 1% cada. 

Sobre a MCF Consultoria & Conhecimento


http://www.mcfconsultoria.com.br/

Sobre a GfK


www.gfkcr.com.br


Fonte LVBA Comunicação

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